quarta-feira, 22 de julho de 2009

RELATÓRIO DO TERCEIRO ENCONTRO DO ROGRAMA (GESTAR II)DESTINADO AO ESTUDO DAS UNIDADES III E IV DA TP1

RELATÓRIO DO III ENCONTRO DO PROGRAMA GESTAR II DE LÍNGUA PORTUGUESA DESTINADO À FORMAÇÃO CONTINUADA DOS PROFESSORES MUNICIPAIS E ESTADUAIS DO MUNICÍPIO DE CAMPO LARFO DO PIAUÍ.
NINGUÉM LIBERTA NINGUÉM
NINGUÉM SE LIBERTA SOZINHO:
OS HOMENS SE LIBERTAM EM COMUNHÃO.
(PAULO FREIRE)
O presente relatório tem como objetivo relatar o trabalho realizado no encontro presencial do Programa Gestar II de Língua Portuguesa, o qual aconteceu no dia 18/07/09 e foi presidido pela formadoera Maria do Socorro David Oliveira, na Unidade Escolar Helvídeo Nunes, no Povoado Costa, anexo do polo oficial do Gestar, no município de Campo Largo do Piauí.
Iniciamos às 8h com leitura do texto "Nóis Mudemo" com o qual retomamos as discussões das unidades I e II da TP1 (variantes linguísticas). Na oportunidade, fizemos a exploração do painel do III encontro, que trazia a mensagem: "os que voam mais alto, descobrem novos horizontes" GESTAR II – língua portuguesa, em sua estrutura havia vários pássaros voando sobre uma paisagem bem eclética com a qual adequamos a linguagem verbal e a não-verbal à discussão e à interpretação da mensagem.
Foi entregue aos cursistas uma pequena apostila contendo todos os resumos das unidades III e IV da TP1, as quais foram socializadas pelo grupo. O item "avançando na prática" não foi possível devido ao período de recuperação e férias em que as escolas estão vivendo, mas foi discutida a apreciação crítica das unidades estudadas no encontro anterior e expostas pelos cursistas.
A oficina realizada foi a sugerida ao final da TP1. Todos produziram e explanaram suas idéias com a ajuda da formadora. A troca de experiência foi satisfatória.
Encerramos o encontro com uma dinâmica positiva ao incentivo à coletividade, à parceria de todos, e direcionarmos ao estudo do próximo encontro, distribuimos a epígrafe do início do relatório em um cartãozinho bastante carinhoso.

APRECIAÇÃO CRÍTICA DO TEXTO:VARIANTES LINGÜÍSTICAS(TP1)

APRECIAÇÃO CRÍTICA DO TEXTO
(TP1)
VARIANTES LINGUÍSTICAS
As variedades linguísticas trabalhadas na TP1 vieram varrer, ou seja, clarear aquilo que estava perpetuado em nossa prática pedagógica com relação à linguagem. Foi um momento de reflexão para nós, professores de língua portuguesa, questionar-nos a respeito da nossa atuação na construção da linguagem.
A pergunta é: Estou por acaso inserido no grupo daqueles que despejam regram gramaticais nas aulas de português? Estou valorizando demais a norma culta sem dar oportunidade às variações linguísticas existentes na nossa língua? Respeito meu aluno, sua cultura, seu dialeto, sua realidade?
O estudo dessa TP nos deu oportunidades para grandes mudanças com maiores perspectivas, acreditando em um retorno eficaz junto aos nossos alunos, alunos esses que estão expostos ao grande preconceito lingüístico, que em sua maioria destrói sonhos, afastam-nos do meio, da socialização e ainda mais nos faz acreditar que não somos gentes e por isso não temos direitos iguais, inibindo-nos até de lutar pelos nossos objetivos.
É necessário que essa barreira entre norma culta e demais variações seja trabalhada de forma coerente com a nossa realidade, sabendo que nenhuma é pior ou melhor que a outra, ambas devem ser respeitadas e valorizadas. Devemos ensinar aos nossos educandos suas diferenças e valores. A norma culta deve ser trabalhada na escola de forma que o aluno possa dominá-la aos poucos, pois ela é a mais adequada em certas situações de comunicação, como em concursos, vestibulares, seminários, uma vez que no Brasil a norma padrão é a culta.

RELATÓRIO DA OFICINA PRESENCIAL DAS UNIDADES I E II DA TP1

RELATÓRIO DA OFICINA PRESENCIAL DA FORMAÇÃO CONTINUADA DO PROGRAMA GESTAR II-LINGUA PORTUGUESA DESTINADA AO ESTUDO DAS UNIADES I E II DA TP1.

O presente trabalho tem como objetivo relatar a pauta da segunda oficina, referente ao estudo das unidades I e II da TP1.
Iniciamos as 8:00Hs com a música:"É preciso saber viver"
(Roberto Carlos) em seguida trabalhamos a leitura do mural no qual foi exposto o tema do dia, caricatura e poesias de Carlo Drummond de Andrade, autor da maioria dos textos trabalhados na TP.
O tema do dia trazia a seguinte mensagem "Com o trabalho coletivo, produzimos mais" gestar II-lingua portuguesa, a linguagem não verbal apresentada por um grupo de formigas carregando folhas sobre o painel, associamos esse trabalho com o objetivo maior do gestar, a coletividade pela construção do conhecimento.
A socialização dos conteúdos foi bastante participativa, principalmente na questão da norma culta a discursão foi fervescente, trabalhamos com o texto "Chico Bento o orador" os cursistas amaram, foi show para as discursões,fechamos os trabalhos com a oficina do " Chico Bento" a produção e exposição dos grupos foi excelente, principalmente a interpretação oral do texto, todas se divertiram e aprenderam bastante.
Os cursistas estão muito empolgados e comprometidos com a formação e o mais legal é o contato com escolas, salas de aula, com unidades diferentes, a troca de experiências é inevitável, isso é maravilhoso e só enriquece o nosso trabalho.

APRECIAÇÃO CRÍTICA LITERÁRIA:IRACEMA(JOSÉ DE ALENCAR)

IRACEMA
EXEMPLAR MAIS PERFEITO DA PROSA POÉTICA NA FICÇÃO ROMÂNTICA.
A LITERATURA NACIONAL, QUE OUTRA COISA É SENÃO A ALMA DA PÁTRIA, QUE TRANSMIGROU PARA ESTE SOLO VIRGEM COM UMA RAÇA ILUSTRE, AQUI IMPREGNOU-SE DA SEIVA AMERICANA DESTA TERRA QUE LHE SERVIU DE REGAÇO:E CADA DIA SE ENRIQUECEU AO CONTATO DE OUTROS POVOS E AO INFLUXO DA CIVILIZAÇÃO?
(JOSÉ ALENCAR-SONHOS D`OURO)
Em Iracema, obra escrita em terceira pessoa, temos um narrador-observador, isto é um narrador que caracteriza os personagens a partir do que pode observar de seus sentimentos e de seu comportamento.
O episódio é marcado pelo encontro entre o índio e o branco, representados pelos protagonistas, Martim que representa o colonizador português e Iracema os nativos da terra brasileira.
A narrativa é caracterizada por elementos nacionalistas e indianistas conforme percebemos a protagonista através de aspectos da natureza brasileira e os elementos do romantismo Europeu, de acordo com os quais Iracema se aproxima da concepção romântica européia da mulher___ A mulher anjo, virgem, delicada, bela... que se sacrifica pelo homem por quem se apaixona,Martim.
Entre os personagens principais podemos citar Iracema, a virgem dos lábios de mel, que tinha os cabelos mais negros que a asa da graúna, e mais longos que seu talhe de palmeira, é um mito fundador da nacionalidade. Caracterizada por elementos da "cor local" (principalmente nos traços físicos) e por elementos do romantismo europeu (nos traços psicológicos).
Martim, personagem histórico e literário, o viajante estrangeiro que tem nas faces o branco das areias que bordam o mar; nos olhos o azul triste das águas profundas, representa o colonizador, o europeu civilizado cujo amor por Iracema, cuja amizade por Poti, transforma em conciliação entre o branco e o índio o processo de colonização do Brasil. Moacir, o filho do sofrimento, a criança levada a Europa e trazida de volta ao ceará, representa, na obra, o primeiro brasileiro.
Destacam-se como personagens secundários Poti, o Índio poliguara cuja aliança com os portugueses aparece no romance como amizade por Martim; Araquém o terceiro da tribo tabajara, pai de Iracema; Caubi, o "senhor dos caminhos", irmão de Iracema, Irapuã, chefe dos tabajaras e batuirité, o avô de Poti.
A presença de belas imagens visuais, a sonoridade, o ritmo, a cadência de poética de Iracema aliam-se ao levantamento de termos, costumes e rituais como principais características da linguagem do livro.
Um livro no qual enfatizamos o caráter épico e idealizador dos elementos da "cor local" fundamentalmente o índio e a natureza__ que aparece por uma superposição de imagens e de comparações originais, adequadas á sugestão do nascimento de um novo mundo, Alencar queria criar uma nova língua que repercutisse com inteireza a sua dimensão heróica, lendária poeticamente expressa em Iracema.
Sem dúvida José de Alencar foi o principal romancista brasileiro da fase romântica e soube associar muito bem a prosa da poesia, nesta obra são evidentes as semelhanças entre Iracema e a poesia indianista de Gonçalves Dias, a idealização do índio como o "bom selvagem", vivendo em perfeita harmonia com a natureza, a idealização da " raça americana" formada pelo intercurso dos elementos da linguagem descrita, através do uso contínuo da analogia.


Obra Literária: Iracema
Autor: José de Alencar
Comentário: Socorro David

APRECIAÇÃO CRÍTICA TEÓRICA:LEITURA LITERÁRIA

TEMA: A LEITURA LITERÁRIA
FECHADO, UM LIVRO É LITERAL E GEOMÉTRICAMENTE UM VOLUME, UMA COISA ENTRE OUTRAS, QUANDO UM LIVRO É ABERTO E SE ENCONTRA COM O SEU LEITOR, ENTÃO OCORRE O FATO ESTÉTICO. DEVE-SE ACRESCENTAR QUE O MESMO LIVRO MUDA EM RELAÇÃO A UM MESMO LEITOR, JÁ QUE MUDAMOS TANTO.(BORGES,1987)
● A IMPORTANCIA DO LEITOR
O leitor e a leitura tornam-se hoje, objetos de reflexão teórica, até mesmo no interior do próprio texto literário.
O pólo da leitura, fluido e variável, configura-se no espaço potencial indispensável no processo de compreensão da criação artística de qualquer natureza quer essa se manifeste como texto verbal ou não. Por meio da leitura dá-se a concretização de sentidos múltiplos, originados em diferentes lugares e tempos.
A leitura em todos os tempos teve a sua importância para a inter-relação entre povos e conhecimento do mundo, no entanto o que antes era fixo, fechado, se amplia dando espaço de dimensões múltiplas, variações de interpretações, cada leitor com um olhar diferente sobre cada autor, cada obra da qual participe.
As obras literárias como defendeu Umberto Eco, em seu famoso livro "Obra Aberta" não devem ser estudadas, interpretadas como cristais, como estruturas fechadas em suas relações internas, atualmente nós leitores correspondemos a essa tese quando não nos limitamos a leitura em um campo isolado (obra-leitor), mas quando possibilitamos a participação de interlocutores no processo aberto de interpretações, opiniões e visões diferentes em cada ângulo em que o texto se apresenta.
QUE LEITORES SOMOS
Não só a leitura resulta em interações diferentes para cada um, como cada um poderá interagir de modo diferente com a obra em outro momento de leitura do mesmo texto. É da troca de impressões, de comentários partilhados, que vamos descobrindo muitos outros elementos da obra.
Às vezes nesse diálogo mudamos de opinião, descobrimos uma outra dimensão que não havia ficado visível num primeiro momento. Quando assistimos um a filme ou a uma peça de teatro, é comum termos opiniões diferentes, e essa socialização do entendimento nos completa e nos consagra como leitores .
É importante que a escola trabalhe com essa formação de leitores, criando meios para que os alunos tenham uma disponibilidade maior de tempo para a leitura individual, silenciosa, mesmo assistindo filmes interessantes, possibilitando ao menos a particularidade de seus leitores, com apreciações individualizadas sobre personagens, narradores, enredo, e valores, o objetivo claro, compartilhar impressões sobre e texto lido ou assistido faz a grande diferença na vida do leitor.
Umberto Eco identifica dois tipos básicos de leitores, "O primeiro é a vítima, designada pelas próprias estratégias enunciativas, o segundo é o leitor crítico, que ri do modo pelo qual foi levado a ser vitima, designada pelas próprias estratégias enunciadas" (ECO, 1989,p.101).
Na minha reflexão, entendo que leitores críticos são aqueles que vão mais além do que apenas conhecer o enredo e com essa visão adquirem a enorme liberdade de percorrer um arco maior de leituras, o que faz toda diferença. Qual o perigo de sermos apenas leitores vitima? Consumirmos obras que busquem agradar a um maior número de leitores, aquela literatura voltada para o consumo de que falamos, desprovida de potencial de reflexão, que apenas confirma o que já sabemos, saciando nossa necessidade mais imediata de fantasia apenas.
FORMAÇÃO DO LEITOR CRÍTICO NA ESCOLA
E na escola? Que leitor formar? Essa é a pergunta crucial que educadores vêm discutindo e tentando corresponder efetivamente em suas praticas pedagógicas.
O objetivo maior ao qual almejamos é formar para gosto literário, conhecer a tradição literária local e oferecer instrumentos para uma penetração mais aguda nas obas, de certo supõe-se percorrer o arco que vai do leitor vitima ao leitor critico. Tais objetivos são, portanto inteiramente pertinentes e inquestionáveis, mas questionados deve ser os métodos que tem sido utilizado para esses fins. Infelizmente a nossa realidade ainda é bem diferente na questão da formação de leitores críticos em nossas escolas, sabe-se que essa tarefa é bastante difícil principalmente sendo lançada para jovens adolescentes, o comodismo e a falta de compromisso de muitos professores dificultam ainda mais a mudança no âmbito da escola.
O desafio será levar os jovens aos mais diversos gêneros textuais e obras literárias que ofereçam um padrão lingüístico próximo de sua linguagem cotidiana sua realidade pessoal e que possam sentir-se motivados a leitura não como pretexto para realizar exercícios escolares enfadonhos, mas que o aluno se reconheca como leitor e encontre nisso prazer, impressões de leitura com os colegas e com os professores e que se tornem necessárias as praticas de leitura na vida escolar.
Biografia:
Linguagens, códigos e suas tecnologias,
Secretaria de educação básica – Brasília
Ministério da educação.
Comentário:Socorro David














quarta-feira, 8 de julho de 2009

APRECIAÇÃO CRÍTICA LITERÁRIA DA OBRA LIRA DOS VINTE ANOS DO AUTOR:ÁLVARES DE AZEVEDO

ALVARES DE AZEVEDO
UM POETA ADOLESCENTE
Se o romantismo, como disse alguém, foi um movimento de adolescência, ninguém o representou mais tipicamente no Brasil. O adolescente é muitas vezes um ser dividido não raro ambíguo, ameaçado de dilaceramento, como ele em cuja personalidade literária se misturam a ternura casimiriana e nítidos traços de pervensida: desejo de afirmar e submisso temor de menino amedontrado; rebeldia dos sentidos, que leva duma parte á estrema idealização da mulher e, de outra, á lubricidade que a degrada.
(Antônio Cândido)
O adolescente de que fala Antônio Cândido não teve tempo para amadurecer se tivesse vivido mais tempo, sua poesia talvez tivesse ultrapassado a moda byroniava. Álvares de Azevedo é a principal expressão da geração ultra-romântica de nossa poesia, mesmo com a limitação da idade, produziu a melhor obra de seu tempo: Um livro de poesia lírica ( Lira dos Vinte anos ) Obra essa que foi preparada pelo próprio autor, que a dividiu em três partes;
A primeira parte é constituída por poemas sentimentais, de um confessionalismo pungente e ingênuo. A mulher idealizada, anjo ao mesmo tempo virginal e lúbrico, amor desejado, porém não experimentado, feito de desejos, sonhos e frustrações.
A segunda parte abre-se com advertência: Cuidado, leitor, ao voltar esta página! Aqui dissipa-se o mundo visionário e platônico.
Sob o signo de caliban, gnomo monstros o que personifica as forças brutas e primitivas, desenvolve-se uma poesia irônica e mesmo sarcástica. A evasão pelo sonho dá lugar à confissão realista do romântico entediado, ao culto do spleen e dos vícios (charutos, conhaque etc.) e até mesmo á paródia satírica da poesia ultra-romântica.
Na terceira parte volta-se ao tom e aos temas da primeira parte: poesia visionaria e platônica, amor e morte, a mulher idealizada em sonhos, delírios eróticos.
Álvares de Azevedo conseguiu em sua trajetória de vida desafiar o maior mistério, a morte e associar ao amor que se fez fruir em toda sua obra, o movimento ultra-romântico no qual se destacou é exemplo real para os nossos jovens que não esperam a margem, mas que protestam contra as injustiças sociais das quais somos vítimas.
Comentário da Obra: Lira dos Vintes Anos
(Álvares de Azevedo)
Formadora: Socorro David

APRECIAÇÃO CRÍTICA DE UM TEXTO TEÓRICO(CONHECIMENTOS DE LITERATURA)

Arte é aquele conhecimento mais da delicadeza, não é? Fazer sozinha miudinha de papel de papel, cinzeiro no dia das mães... Eu outro dia ganhei... [ri] É não? [Olha, sonda um pouco minha expressão...] É? Diga que eu não sei e vou bestando... Não sei dessas coisas não, meu negócio é mesmo o que o pessoal bota o nome de prendas do lar. Bom, mas... Basta. Não sei bem como é a coisa de escola... O que eu faço é trazer menino, apanhar menino... Reunião aqui é quase nunca e quando tem, mão vou. Vou lá ouvir reclamação que eu não dou conta! Mas se a dona moça me pede assim, quer ouvir uma coisa qualquer da gente, eu não me faço de rogada... Como é mesmo a pergunta? Ah! Quando eu ia dizendo que a arte é um trabalho assim mais maneiro, é que é assim mesmo. Pode até não ser, mas parece. È aquele trabalho que não é a luta de todo dia.Ta certo que tem uns que lutam com isso mas... Arte é um que fazer assim que inventa uma alegriazinha, a senhora compreende? quer dizer, trabalho mesmo não é, que trabalho é como uma dor. E escola também. Pros pobres é. A gente acostuma porque é a vida e... Vai indo, vai indo... Pedir. Ali, sim: arte eu não sei. Não é isso das festas na escola? Acho que na escola não carece disso, não. Essa arte, não. Os meninos precisam ir levando jeito pra agüentar o trabalho daqui de fora. Se fica muito animado, aquela coisa frouxa, eles amolecem e... Aqui fora isso vinga, não (LINHARES, 2003, P. 99).
TEMA: CONHECIMENTOS DE LITERATURA
Esse depoimento é de uma mãe de aluno ao responder uma professora sobre o que significa arte para ela, contribui bastante para refletirmos sobre o conceito de literatura. Arte é um trabalho? Sim mas um trabalho diferente, mais maneiro, mais alegre. Detectada a diferença, reconsidera-se o antes afirmado: Arte não chega a ser trabalho, já que não é luta de todos os dias. Arte é “delicadeza’’ que amolece o homem, mas fora da escola não vinga, ou seja, não alcança sucesso.
O conceito emitido por essa mãe se faz presente em inúmeras famílias brasileiras, daí a grande deficiência em nos tornar e construir leitores admiradores de arte. Contrariamente á conclusão que chegou a mãe, pensamos encontrar se aqui o principal motivo para a permanência da arte, uma de suas manifestações mais privilegiadas, a literatura.
O pensamento da mãe é o mesmo da maioria da grande massa do nosso país os não privilegiados que vêem a escola como preparação para o trabalho que é tão difícil, sofrimento do cotidiano, onde o homem torna-se máquina apenas.
È preciso sensibilizar mais, comprovar que a literatura não pertence mais somente à elite e não deve ser usada apenas como objeto de culto; culto do estilo, do “bem escrever”, ela pertence a todos nós e se faz presente em nosso dia-a-dia por isso, faz-se necessário e urgente o letramento literário, empreender esforços no sentido de dotar o educando da capacidade de se apropriar da literatura, tendo dela experiência literária.
Comentário Crítico do Artigo
Formadora: Socorro David
Biografia.
Linguagens, códigos e suas tecnologias
Secretaria de Educação Básica- Brasília:

REGISTRO REFLEXIVO DA FORMAÇÃO PARA FORMADORES

REGISTRO REFLEXIVO DA FORMAÇÃO PARA FORMADORES DO PROGRAMA GESTA II REALIZADO EM TERESINA PELA INSTRUTORA CAROL.

A educação acontece pela socialização, troca de experiências, expressão de idéias, foi assim que a nossa formação se expandiu na coletividade, na integração pessoal, correspondendo as nossas expectativas e instigando-nos ao desejo de expandir aquilo que aprendemos, conhecendo o novo e reciclando o que estava velho dentro de cada um de nós ,percebemos a beleza da inovação da transformação e da partilha a qual iremos semear aos nossos cursistas e educandos na perspectiva de uma grande colheita.
A formadora com sua inteligência e experiência espetacular nos instrui, com muita simplicidade e descontração, conduzi os grupos de forma dinâmica, em que todos expunham suas opiniões, idéias, aprendendo uns com os outros . O material das Tps é excelente os AAAS são subsídios que estavam faltando em nossas salas de aulas, o mais interessante são os métodos inovadores do (avançando na prática) esses são direcionamentos eficazes de aprendizagens os quais nos levarão a uma mudança educacional, ao compromisso com a educação de qualidade com a qual tanto sonhamos.

RELATÓTIO DA OFICINA INTRODUTÓRIA

RELATÓRIO DA OFICINA INTRODUTÓRIA DO PROGRAMA: GESTÃO DA APRENDIZAGEM ESCOLAR – GESTAR II – LINGUA PORTUGUESA, REALIZADO NO MUNICÍPIO DE CAMPO LARGO DO PIAUI.

A, SEMENTE FOI LANÇADA
BEM VINDOS AO GESTAR II

O presente trabalho tem como objetivo relatar a pauta da oficina introdutória da formação continuada, em serviço, dos professores da rede Municipal e Estadual do Município de Campo Largo do Piauí. A mesma aconteceu no dia 27 de junho de 2009 no espaço das oito horas no turno manhã e tarde no prédio da Escola Municipal de Campo Largo.
Iniciamos no horário previsto com a acolhida dos cursistas, explorando o painel confeccionado pela formadora, cujo tema está exposto no inicio do relatório (A semente foi lançada, bem vindos ao GESTAR II), o mesmo foi montado com as estruturas seguintes: Sobre o tecido TNT foi traçado um caminho rodeado de arvores frondosas, sobre ele várias pegadas em cada pegadas um nome de um cursista, o contorno do caminho foi traçado com sementes do qual fizemos essa leitura:
O caminho é longo, as vezes doloroso, mas juntos vamos seguir, durante todo o percurso iremos semear as melhores sementes que fluirão em nossa formação em nossa escola, nosso Município, sala de aula, logo mais a colheita será nossa.
Complementando a formadora fez a dinâmicas dos crachás, onde todos se conheceram pelas características e personalidades de cada um, foi entregue para o grupo um crachá simbólico em forma de uma semente (castanha do caju) imitamos algumas tribos indígenas que dão nome aos seus filhos só depois que a criança cresce e mostra alguns aspectos da sua personalidade, da mesma forma brincamos, todos nós criamos um nome relacionado com a nossa realidade pessoal e profissional, nos apresentamos explicando o porque do nome, foi um sucesso, logo em seguida os cursistas receberam sementes de girassol, para plantar na escola em que trabalha, o girassol será a mascote do gestar em nosso município.
A apresentação do guia geral foi exposto no data show e comentada pela formadora que procurou sanar todas as dúvidas dos professores, trabalhou as questões sugeridas pelo guia de forma coletiva e em seguida os cursistas fizeram a exposição dos trabalhos os quais foram muito bem comentados.
Ao final do encontro foi dado o encaminhamento para os estudos das unidades 1 e 2 da Tp1 que será trabalhada na próxima oficina, foi distribuído o cronograma das oficinas que serão quinzenais e a agenda dos plantões, os cursistas assinaram um termo de compromisso sugerido pela secretaria de educação do município, receberam o material do programa acompanhado com uma pasta contendo cadernos, lápis e canetas oferecidos pela secretaria de educação. Encerramos com uma mensagem de auto-ajuda e todos saíram animados e empolgados para participar do programa.